segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Resenha: Amor não tem cor


"Este menino não tem o meu código genético
Nem o do homem que eu amo
Não tem os olhos verdes de minha mãe
Nem os cabelos loiros de meu pai
Não foi gestado em meu útero
Não saiu da minha barriga
Nem se alimentou em meus seios
Ele é fruto de um desejo mútuo:

O meu - o de ser mãe
O dele - o de ter mãe
Quando nos encontramos descobrimos
que éramos feitos um para o outro
e por isso nos escolhemos
Fomos gerados de óvulos fecundos por espermatozóides, mas
renascemos na fusão de nosso corações
conjugando, uníssonos,
e para sempre...
o verbo amar."

Giselda Laporta Nicolelis é uma escritora brasileira de literatura infanto-juvenil. Suas obras abrangem mais de cem títulos, entre livros infantis e juvenis, ficção, poesia e ensaio, publicados por dezenas de editoras, com centenas de edições, e milhões de exemplares vendidos. Giselda Laporta aborda no Amor não tem cor preconceito racial que durante o processo de adoção de uma criança de pele escura que vive em uma instituição de São Paulo, instigando o leitor a refletir sobre a adoção e tudo o que ela envolve; rejeição, preconceito, aceitação e como lidar com o novo, com o semelhante, com o desigual.


Sou suspeita para falar sobre esse livro, já que por ser adotada, qualquer coisa relacionada  a esse assunto, me interessa. O livro é maravilhoso e encantador que recomendo a todos, homens, mulheres, crianças, adolescentes, jovens idosos... Foi lindo que desde o começo Marijane já amava o pequeno Deusdado mesmo tendo o marido meio preconceituoso.
Afinal de contas não importa se somos grandes ou pequenos, lindos ou feios, baixos ou altos, gordos ou magros, brancos ou pretos, jovens ou velhos, TODOS somos iguis e TODOS, mas do que merecemos, PRECISAMOS DE AMOR E RESPEITO, carinho é atenção nunca será de mais!

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